A busca por maior qualidade de vida frente a descoberta de um Câncer – CA, na maioria das vezes é um gerador de esperança para diversos pacientes em tratamento e/ou que estão iniciando essa jornada pela cura. É sabido que o intestino por ser o maior órgão do sistema endócrino, também sofrerá um impacto de grande significância, trazendo assim entre outros, reflexos ligados à gordura corporal e seu metabolismo.
Primar pelo ajuste e maior capacidade funcional de tal órgão é diretamente competir para que o paciente apresente melhor e maior resistência e bom prognóstico durante todo o tratamento e mais, podendo desta forma obter saúde e qualidade de vida pós tratamento. Tendo em vista que fortalecer, melhorar constituição, absorção intestinal é diretamente promover fortalecimento do sistema imunológico.
Fazendo assim com que o paciente suporte melhor e muitas vezes com ganhos positivos, como aumento de densidade de tecido muscular e redução de gordura corporal, mesmo em tratamento de CA. Os ajustes nutricionais amplos que visam a saúde intestinal, podem promover menor absorção de gorduras advindas dos alimentos por ter um aporte maior de fibras alimentares.
Os prebióticos são parte dos cuidados aplicados aos pacientes em tratamento de câncer, sabendo que a junção desta a demais condutas resultarão em uma microbiota intestinal que realmente terá capacidade absortiva satisfatória evitando eventos como perda de tecido muscular, desnutrição entre outros.
O papel da nutrição junto à oncologia é levar esperança traduzida em condutas alimentares necessárias, firmadas em saberes científicos, embasada em estudos e pesquisas de excelência para que, unindo-se tenham o ganho maior que é a plena recuperação do paciente.
Autora
Nayara Santos Zimer
Nutricionista
Especialista em oncologia-HIAE
Colunista do Diário do Aço